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Prefeitura do Rio de Janeiro divulga dossiê sobre o campo olímpico

Foto: divulgação

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Em comemoração aos 500 dias para os Jogos Olímpicos Rio 2016, o prefeito Eduardo Paes visitou oficialmente, pela primeira vez, o Campo Olímpico de Golfe, na Barra da Tijuca, na quarta-feira, dia 25 de março, e acompanhou o andamento das obras.

O prefeito Eduardo Paes conversou com os jornalistas e divulgou um dossiê completo sobre a construção do Campo Olímpico, onde esclarece vários pontos polêmicos.

Clique aqui para ver o site Explica Golfe. 

Campo olímpico

Campo olímpico

Veja abaixo texto divulgado pela prefeitura:

A construção do Campo de Golfe dos Jogos Olímpicos Rio 2016 – retorno do esporte como modalidade olímpica após 112 anos – está revitalizando uma área de 970 mil m² na Barra da Tijuca, o maior programa de recuperação de vegetação de restinga do país. Quando estiver concluída, com o plantio de 625 mil mudas, a área coberta pela vegetação será sete vezes maior que a atual, passando de 94 mil m² para 650 mil m². Para preservar a área verde, apenas equipamentos de apoio de até um pavimento de altura poderão ser construídos no local.

Nesta quarta-feira (25/03), ainda na semana de comemoração aos 500 dias para os Jogos (celebrados ontem), o prefeito Eduardo Paes visitou o local e apresentou um dossiê sobre a situação das obras. As informações estão disponíveis no site Explica Golfe, onde poderão ser sanadas todas as dúvidas sobre o Campo de Golfe Olímpico.

– A vegetação na área do campo de golfe estava bastante degradada, inclusive sendo utilizada para extração de areia. Na década de 80, o local foi também depósito de peças pré-moldadas de concreto. Esse campo de golfe permitiu que nós tenhamos aqui um parque público três vezes maior do que o Parque do Flamengo, e isso sem contar a área ocupada pelo campo em si, que também será público. O golfe não é exatamente o esporte mais popular do Brasil,  mas agora a população do Rio vai ter a chance de conhecer melhor essa atividade e poderá praticar no primeiro campo público da cidade – explicou o prefeito.

Localizado a nove quilômetros da Vila dos Atletas, este é o primeiro campo público do esporte no estado do Rio. Após as Olimpíadas, durante 20 anos o espaço será público, com enfoque na promoção do esporte na cidade e área de ensino para a prática de golfe. As características do campo ainda permitem atrair eventos internacionais do esporte. A associação que vai gerir o campo será escolhida por concorrência pública.

O valor da construção, de R$60 milhões, foi totalmente custeado pela iniciativa privada, sem aporte de dinheiro público. Os recursos foram viabilizados com a readequação do potencial construtivo do terreno vizinho, através do decreto municipal 36.795/2013, que permite a construção de 22 torres de até 22 pavimentos, com núcleos verticais e mais espaçados, gerando menor ocupação do solo e menor impacto ambiental . A área total de 599.947,09 m², um retorno ao Plano Lúcio Costa, de 1981, significa uma redução de 100 mil m² na área edificável válida até então.

Previsto para ser inaugurado no segundo trimestre de 2016, o campo está com as obras adiantadas. Entre as etapas já concluídas estão o plantio da grama, topografia dos 18 buracos, dragagem dos lagos, e sistema de irrigação, cuja água utilizada não faz parte do sistema de abastecimento da cidade. Não potável, a água é proveniente das reservas naturais do campo, e 95% do que é utilizado diariamente são completamente reabsorvidos pelo solo. Em fase final de acabamento estão os prédios de apoio e manutenção, e o prédio principal (Club House) já teve suas fundações finalizadas.

O golfe foi alçado novamente à modalidade olímpica uma semana após o Rio ser eleito sede dos Jogos de 2016, em 2 de outubro de 2009. Logo depois, a Federação Internacional de Golfe e o Comitê Rio 2016 consideraram os dois campos existentes na cidade – Gávea Golf Club e Itanhangá Golf Club – inadequados, entre outros motivos por terem tamanho insuficiente, sem possibilidade de expansão, difícil acesso e impossibilidade de legado por se tratar de campos privados.

Desde novembro de 2007, o futuro campo de golfe já contava com licença da prefeitura para sua construção, cuja licença ambiental foi concedida em 30 de julho de 2008 pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e a licença de obras pela Secretaria Municipal de Urbanismo em 10 de setembro de 2009. A premissa era de que a atividade poderia ser a indutora da recuperação ambiental da área, então bastante degradada.

Parque Nelson Mandela –  A prefeitura criou ainda, na região, o Parque Nelson Mandela (1,6 milhão de m²) que, junto ao Parque de Marapendi (1,58 milhão de m²) tem quase três vezes o tamanho do Aterro do Flamengo. O parque foi construído sem custos, pois os terrenos localizados ali foram doados ao município pelos proprietários, em troca da transferência do potencial construtivo para outras áreas. Antes da criação do parque, o trecho entre a praia e lagoa fazia parte de uma APA, onde era permitida a construção de edificações que somavam um total de 250 mil m² de área construída. Com o parque, fica proibido qualquer empreendimento imobiliário no local.

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