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Adilson da Silva joga bem na China e ganha posição no ranking olímpico de golfe

Adilson da Silva em Macau Foto: divulgação

Adilson da Silva em Macau
Foto: divulgação

Ao terminar em 11º lugar no Macau Open, torneio de US$ 1 milhão, no último domingo, e pontuar para o ranking mundial pela quarta vez em oito torneios, o profissional gaúcho Adilson da Silva, da equipe YKP/Azeite 1492 de golfe, ganhou 13 posições para subir ao 303º lugar e se firmar como o brasileiro mais bem colocado do ranking mundial de golfe, na lista divulgada nesta segunda-feira.

Com isso, Adilson superou o filipino Antonio Lascuna, que caiu para 309º do ranking mundial e do 57º para o 58º lugar na lista dos 60 jogadores que estariam se classificando hoje para defender seus países na volta do golfe aos Jogos Olímpicos, no Rio 2016.

Adilson, que jamais deixou a lista desde que a corrida olímpica começou há 15 meses, subiu para o 57º lugar do ranking olímpico desta semana. Mesmo sem jogar, o paulista Lucas Lee se manteve na 326ª colocação do ranking mundial, como o segundo melhor brasileiro, e em 59º do ranking olímpico. O taiwanês Chan Shih-chang, 381º do mundo, fecha a lista olímpica, na 60ª e última posição.

Vagas olímpicas – Apesar da boa colocação dos dois brasileiros, com nove meses para a lista olímpica final ser definida ninguém está em situação cômoda. Há adversários muito próximos com direito a vaga olímpica, lutando para ser o segundo jogador do país, caso do filipino Miguel Tabuena, 323º do mundo, e do mexicano Abraham Ancer, 408º; ou o primeiro de seu país, posição a que o venezuelano Jhonattan Vegas, 335º, e o taiwanês Cheng Tsung Pan, 353º, tentam chegar.

Mas aumenta também a disputa entre os próprios brasileiros pelas duas vagas olímpicas a que cada país tem direito (o limite só aumenta para quatro se todos eles estiverem entre os Top 15 do mundo). Após vencer o Aberto do Brasil, há três semanas, Alexandre Rocha deu um grande salto e já é o 582º do mundo. Rafa Becker, campeão do Aberto do Brasil de 2014, ainda não pontuou este ano – bateu a trave na República Dominica -, mas vem em 868º do ranking, e Daniel Stapff, da equipe YKP/Azeite 1492, com seu vice-campeonato no México, neste domingo, ganhou 705 posições para ser o 1004º do mundo.

Daniel Stapff – Esse foi o melhor resultado da carreira de Stapff, superando o quarto lugar em sua estreia no PGA Tour LA, no Roberto de Vicenzo Invitational de 2012, quando entrou para o ranking mundial pela primeira vez; e o oitavo lugar no Aberto do Brasil, há três semanas, até então seus únicos Top 10 no circuito profissional de acesso ao Web.com Tour. Stapff também pontuou para o ranking olímpico de golfe pela primeira vez, restando nove meses para a definição dos 60 jogadores que estarão nos Jogos do Rio 2016.

Com esse vice-campeonato, Daniel ganhou US$ 18,9 mil e também deu um grande salto no ranking do PGA Tour LA – está agora em 27º lugar – garantindo seu cartão para 2016 por antecipação. Ele pode ainda se dar o direito de sonhar alto e tentar ser Top 10 do ranking de prêmios até o final da temporada, o que o colocaria direito na terceira e última seletiva para o Web.com Tour, ou até ser Top 5 do ranking e ganhar direto o direito de acesso. Para isso, basta ganhar um torneio até o final do ano (iria para segundo do ranking), o que ele já mostrou que é capaz de fazer.

Brasileiros – A diferença de ranking pode parecer grande, mas para quem está abaixo da 500º colocação do ranking mundial, calculado por média de pontos, qualquer pontuação pode significar um grande avanço, como aconteceu com Stapff em seu salto de 700 posições esta semana. Assim, Rocha, Becker e Stapff, com cinco torneios do PGA Tour Latinoamérica ainda a jogar em 2015, podem se aproximar de Adilson e Lucas a qualquer momento. E em 2016 a emoção continua, até o ranking final ser definido em julho de 2016.

O Brasil tem ainda o gaúcho Fernando Mechereffe no ranking mundial, hoje na 1513ª colocação, mas, sem circuito para jogar, ele abandonou o golfe competitivo e está fora da disputa olímpica. Esta semana marcou também o adeus do paulista Ronaldo Francisco do ranking mundial, quando, após dois anos exatos, caducaram os pontos que ele havia conquistado com o quarto lugar no Aberto do Brasil de 2013. As duas vagas olímpicas do país estão definitivamente entre cinco brasileiros.

 

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