A jovem Maria Fernanda Moura Ferreira, formada em educação física, se apaixonou pelo golfe e resolveu se tornar uma professora de golfe. Depois de muitos anos é a primeira instrutora certificada pela PGA do Brasil, que não era inicialmente uma golfista.
Abaixo um texto da própria Fernanda contanto a sua história:
“É incrível pensar que a 4 anos atrás eu nem sonhava com o golfe, não imaginava que seria o meu trabalho e muito menos meu lazer.
Meu primeiro contato com o golfe foi quando cursava a faculdade de Educação Física e Esporte da USP. Participei de um mini torneio e senti que me identificava muito com o golfe. Desenvolvi então todo meu trabalho na Universidade voltado para o golfe. Minha monografia retratou aspectos do golfe com ênfase para a relação da biomecânica do movimento e lesões lombares em jogadores amadores. O resultado foi reconhecido pela Universidade e por minha orientadora. Foi um trabalho árduo de 1 ano e meio de pesquisa e aprendizado, o primeiro trabalho de golfe da Universidade.
Passei a frequentar as clinicas e escolas de golfe. O Centro Paulista de golfe me abriu as portas para estágio e o profissional Celso Palma que criou um programa completo de aulas de golfe e me apoiava todo o tempo. Muitas horas de treinamento, jogos, clinicas, pesquisas e sabatinas semanais com meu professor. Conhecimento de todos os aspectos do golfe. Viagens, jogos, competições caseiras, acompanhamento de torneios internacionais, ao vivo, pela TV, internet, inúmeros DVD’s de competições e instruções, tudo.
O Golfe passou a ser parte de minha vida. Fui incentivada pela PGA que também me abriu as portas para fazer estágio e me proporcionou conhecimentos de como organizar e gerenciar torneios profissionais. Com isso pude vivenciar mais de perto grandes torneios e acompanhar a rotina de jogadores profissionais.
Finalmente, através de avaliação, fui credenciada pela PGA do Brasil como Profissional Professora de Golfe.
Tenho planos de viajar para o exterior para adquirir mais conhecimento e poder contribuir sempre para esse esporte maravilhoso.
Eu sei que no Brasil para ser jogadora profissional e estar participando de competições ainda é inviável, pois não há competições profissionais femininas no país, além de ser difícil conseguir patrocínio. Estou muito envolvida como professora de golfe.
Estou feliz, faço exatamente o que gosto, que é ensinar e jogar golfe. Continuo me aprimorando e quero fazer tudo que for possivel para ver o golfe de meu país cada vez mais técnico e em mãos de pessoas capacitadas.
Meus agradecimentos: CPG – PGA – Paradise Golf &Resort – Frade Golf &Resort – Que abriram as portas para meu aprendizado”.