Nelly Korda
Foto: Stan Badz PGA TOUR/ IGF
A competição olímpica de golfe feminino que se encaminha para a rodada final de sábado (sexta-feira a partir das 18h30, horário de Brasília) no Kasumigaseki Country Club tem dois destaques: a norte-americana Nelly Korda e Aditi Ashok da Índia mantiveram suas posições, após a terceira rodada.
Korda em primeiro com menos 15 abaixo do par e depois Aditi Ashok com menos 12, seguidas por quatro jogadoras com menos 10: a medalhista de prata em 2016 Lydia Ko da Nova Zelândia (66), a esperança japonesa Mone Inami (68), Hannah Green da Austrália (67) e Emily Kristine Pedersen da Dinamarca (70).
É uma pequena diferença entre as duas jovens de 23 anos e chegaram com rodadas de 69 e 68, respectivamente. Mas quando eles dizem que as aparências enganam, não poderia ser mais verdadeiro do que na comparação entre as duas que se dirigem para a corrida final de sábado pelo ouro olímpico, prata e bronze.
Estatisticamente falando, não parece uma luta justa entre os dois líderes. Enquanto o número 1 do mundo Korda está bombardeando drives e acertando ferros curtos em todo o East Course, Ashok está errando drives e contando com híbridos para alcançar vários buracos, com pelo menos cinco par 4 medindo normalmente mais de 400 jardas.
Aditi Ashok
Foto: Stan Badz PGA TOUR/ IGF
E, no entanto, ela o faz funcionar com um entendimento agudo de suas limitações e pontos fortes. Ela ainda acertou 17 dos 18 greens, quatro a mais que Korda no terceiro round. E então há seu put, a mesma coisa que ela praticou indefinidamente quando foi apresentada ao jogo pela primeira vez.
“Ela é um taco realmente sólido”, disse Korda depois de jogarem juntos. “Como se ela fosse uma jogadora sorrateira. Ela dá um putts incrivelmente bem. Ela rola muito bem e tem esse tipo de confiança que ela tem no green. ” Dito isso, Ashok disse que, na verdade, ela é cerca de 15 metros mais baixa do que o normal no momento e revelou pela primeira vez que teve COVID em maio e junho.
“Eu acho que tirou um pouco de força de mim. Eu nunca fui tão baixo. Sempre fui baixinho, mas não 50 atrás de Nelly e 50 atrás de Nanna ”, disse Ashok, referindo-se a Nanna Koerstz Madsen, o agrupamento final da terceira sexta-feira.
Na sexta-feira, Korda fez três primeiros birdies para abrir uma breve vantagem de cinco tacadas, mas depois de um bogey no buraco 8, par 5, ela destruiu os buracos restantes. “Foi muito perturbador um bogye no par 5, há algo dentro de mim quando eu bogey assim me deixa tão frustrada, porque eu não deveria estar fazendo isso”, disse Korda. “Eu sempre disse a mim mesmo que há mais oportunidades pela frente.”
Korda obviamente esperava se distanciar ainda mais do campo, dizendo: “ Acho que o objetivo em cada rodada é jogar o melhor que posso e talvez conseguir uma vantagem confortável. Mas o golfe é assim: uma vez que você fica um pouco confortável demais, você fica humilhado quando começa a cometer erros e se antecipa. Então, sim, eu teria adorado – quero dizer, obviamente, ninguém vai reclamar de uma vantagem maior indo para uma rodada final, mas estou feliz com onde estou. ”
Medalhas Rio de Janeiro – Depois de jogarem juntas as duas primeiras rodadas, as três medalhistas de golfe feminino do Rio 2016 que retornaram estavam praticamente juntas, bem atrás da líder Nelly Korda que entrou na terceira rodada de sexta-feira. A medalhista de ouro Inbee Park da Coreia foi 10 atrás, o medalhista de bronze Shanshan Feng da China nove atrás e a medalha de prata Lydia Ko da Nova Zelândia oito atrás.
Meadow ganhou uma tacada em Korda com 68 e está 7 abaixo para o torneio, que ainda está dentro da faixa de contenção de medalhas. Maguire tem uma tarefa um pouco mais difícil depois de 70, deixando-a com 5 abaixo.
