A vitória de Igor Cruz, do Damha, de ponta a ponta, fazendo o melhor resultado de cada dia, e de Giovana Frezza, do projeto Corujinha, foram o ponto alto do Gomoov apresenta WHG – Aberto do Terras de São José Golfe Clube – 20º Feminino e 41º Masculino, encerrado neste sábado, 19 de outubro, em Itu (SP), valendo para o ranking da Federação Paulista de Golfe (FPGolfe).
O evento diferenciado, que une golfe de alto rendimento com atrações para toda a família, foi elogiado por todos, tanto pela qualidade do gramado, como pela excelência da parte social, incluindo buffet e petiscos preparados e servidos com esmero, além de uma grande variedade de bebidas e atrações especiais, como monitores fazendo pinturas corporais e entregando brindes dos chocolates Neugebauer e o mágico, que fizeram as delícias da criançada e de muitos adultos também.
Projetos de sucesso – Embora haja uma grande diferença de nível de jogo entre os dois campeões scratch – Igor, um golfista de handicap 0, e Giovana, de índex 14 – as vitórias de ambos são exemplos da importância que projetos sociais, individuais ou em grupo, têm para o golfe brasileiro, não só revelando talentos, mas sobretudo permitindo que os que se destacam tenham condições de permanecer, progredir e fazer carreira no esporte.
Depois de uma breve carreira juvenil de destaque, Igor havia abandonado o golfe por quatro anos por não ter condições de se manter competindo, até ser resgatado pelos empresários Emiliano Saran, da Saran Consulting, e Douglas Muraro, do Grupo Muzika. De volta ao golfe com uma equipe que inclui o profissional Guilherme Oda na preparação técnica, psicólogo esportivo, fisioterapeuta e nutricionista, apenas oito meses após seu retorno Igor foi Top 10 em todos os torneios que disputou, entrou para o ranking mundial e venceu dois torneios, os Abertos do Ipê de Ribeirão Preto e, agora, o do Terras de São José.
Giovana, por sua vez, foi aluna da primeira turma do Projeto Corujinha, criado e mantido por Pedro da Costa Lima, o Pepê, e seu irmão João, em Louveira (SP). Fundado em 2012 e que desde 2015 conta com um campo exclusivo para crianças, anexo à Escola Municipal pública, que funciona dentro de uma área doada pela fazenda da família Costa Lima, o Corujinha promove a educação e a inserção social de centena de meninos e meninas, dando oportunidades de um futuro melhor para essas crianças, através da prática e do ensino do golfe.
Vitória – Depois de estrear com 69 tacadas, três abaixo do par, Igor jogou 74, três acima, num segundo dia chuvoso e com vento, para ser campeão da Taça Jacob Federmann, com 144 tacadas, o par do campo, superando vários dos melhores golfistas de São Paulo e do Brasil. Fernando Silva, do Campinas Golf Center, número de São Paulo, campeão do torneio em 2022, foi o vice-campeão, com 149 (73-76) tacadas, cinco acima, ao vencer, por uma tacada, um duelo com Marcos Negrini, número 2 de São Paulo e 4 do Brasil, campeão do torneio em 2017, que terminou em terceiro, com 150 (78-75) tacadas.
Outro destaque foi Bernardo Junge, descendente de alemães, que terminou em quarto com 153 (78-75). Bernardo jogou golfe no Terras de São José quando era criança, antes de ir morar na Alemanha, onde hoje defende o Heddesheim. Ele foi seguido por Luca Almeida, de apenas 12 anos, do São Paulo, que foi campeão por handicap no ano anterior e estreou entre os scratches em quinto lugar, com 155 (75-80) tacadas. Lucas jogou o par do campo nos primeiros 16 buracos da rodada de abertura, para aparecer em segundo no placar, antes de devolver três tacadas. Matheus de Paula, do Damha, defensor do título, jogou mal no sábado e terminou em sétimo, com 161 (74-87).
Handicaps – Na classificação por handicaps até 8,5, venceu Ivair Tadei, do Imperial, com 141 (71-70) tacadas. Luca foi o vice-campeão com 143 (69-74), seguido por Junge, em terceiro, com 144 (69-75). Na 8,6 a 14, Renato de Oliveira Mello, do Riacho Grande, foi o campeão com 145 (72-73) tacadas, seguido por João Paulo Garcia, do São Paulo, com 149 (77-72) e por Luis Mello, do Anexo, com 150 (77-73), que levou o troféu de terceiro colocado ao superar outros dois jogadores nos critérios de desempate: Wemerson Azevedo, do Japy (73-77) e Romiyoshi Sasaki, do Terras (69-81).
Na 14,1 a 19,4 ganhou Anselmo Aragon, do Guarujá, com 139 (67-72), seguido por Flavio Cabral Costa, do Japy, com 142 (75-67), e por Adair Umberto Tozzatti, do Quinta do Golfe, com 144 (71-73). Outros dois jogadores também somaram 144, mas perderam o troféu nos critérios de desempate: José Pedro Coimbra, do Terras do Golfe (71-73), e Sérgio Araújo, do Arujá (69-75). Na 19,5 a 25,7 Wellington Mellado, do Guarujá, foi campeão com 135 (65-70), seguido pelo português Rui Dias, com 145 (70-75) e por Edison Carlos da Silva, do Terras, com 146 (75-71), mesmo total de Renan Perisse (72-74).
Estreia com título – Houve ainda uma categoria para jogadores de handicap de 25,8 a 32,7, vencida por João Egoroff, de 17 anos, que acabou de tirar handicap e jogou seu primeiro torneio oficial. João, que até pouco tempo atrás dedicava-se quase exclusivamente ao hipismo, decidiu experimentar o golfe para valer e se apaixonou pelo esporte. Ele segue os passos do pai, André Egoroff, presidente do Terras de São José, e do avô, Rosaldo Malucelli, idealizador e fundador do pioneiro condomínio com campo de golfe do Brasil.
João vendeu a categoria na modalidade stableford com 78 (45-33) pontos, seguido por dois jogadores do Quinta do Golfe, que completaram o pódio: Frederico Tonelli, com 65 (37-28), e Bruno Tapparo, patrocinador do torneio com as cachaças Cabaré, com 58 (30-28) pontos.
Feminino – Giovana Frezza, do Corujinha, foi a campeã geral do torneio feminino com 183 (91-92) tacadas, seguida por Young Sun Kim, do Clube de Golfe de Campinas, a vice-campeã, com 185 (91-94). Uma cena especial durante a premiação foi ver Mateus Frezza, irmão mais novo de Giovana, também revelado no projeto Corujinha, chorar de alegria com a conquista da irmã.. Em agosto, Giovana havia se tornado o primeiro golfista do Corujinha a vencer um campeonato Aberto válido para o ranking paulista, no Sapezal.
Na classificação por handicaps índex até 18, venceu Mariani Mariano, do Terras de São José, com 157 (91-66), seguida por Rosângela Teixeira, do São Fernando, com 168 (85-83). E na categoria feminina por handicaps índex de 18,1 a 32,7 disputada na modalidade stableford, a campeã foi Luci Freitas, do Terras de São José, com 67 (35-32) pontos, seguida por Graciela Zermiani, do Terras Selvagem (MT), com 63 (27-36).
Premiação – André Egoroff, presidente do Terras de São José, comandou a entrega de prêmios ao lado de Flávio Maschietto, vice-presidente da FPGolfe, que representou a entidade; Osmar da Costa Sobrinho, presidente da Confederação Brasileira de Golfe; e Álvaro Almeida, Antonio Carlos Cruz Lima, Rosaldo Malucelli, todos do Terras de São José, além dos patrocinadores Patrícia Pinheiro, da Gomoov, que apresentou o torneio, e Fábio Guilger, da WHG, que deu nome ao evento. No final, foram sorteados dezenas de valiosos brindes oferecidos pelos patrocinadores.
A festa da rodada final começou com o elogiado buffet La Primola e o Happy Hour Imperial Imóveis, com a DJ Thasol, e Open Bar de Caipirinhas Dom Tápparo Cabaré e cervejas e chopp Black Princess, do Grupo Petrópolis, além de outras estações de bebidas e comidinhas. Coube à banda Big City fechar a festa com um show, antes e depois da premiação. Participaram do torneio 146 jogadores de 38 clubes de sete estados brasileiros (SP, RJ, MS, SC, MG, MT e BA), além de golfistas de três países visitantes (Portugal, Dubai e Alemanha).
Patrocínio – O Gomoov apresenta WHG – Aberto do Terras de São José Golfe Clube – 20º Feminino e 41º Masculino, teve patrocínios de Gomoov, WHG, Kia, Matrix, Paraná Banco, Aposta Max, Real Green/Toro, Imperial Imóveis, Ensiva, Jacuzzi, Mauger & Muniz, Dom Tápparo, Cachaça Cabaré, Black Princess, Casa Flora, Caliterra, La Primola, Cavicon, Novotel Itu Terras de São José Golf & Resort, Neugebauer, Paris Elysees, Spa Novotel Itu By L’Occitane, Trojan e Federação Paulista de Golfe.