Foto: Enrique Berardi/PGA Tour
O paulista Alexandre Rocha, que joga com patrocínio da Academia GolfRange Campinas (AGRC), terminou em quinto lugar no 59º Aberto Mexicano de Golfe, seu primeiro torneio do PGA Tour Latinoamérica de 2018, encerrado neste domingo, 25 de março, no Club Campestre de Tijuana.
Com esse resultado, Rocha voltou a pontuar para o ranking mundial de golfe profissional (OWGR) pela primeira vez desde seu quarto lugar no Rust-Oleum Championship, do Web.com Tour, junho de 2017. Os também paulistas Rodrigo Lee, que estreava na temporada, ficou em 21º, enquanto Rafa Becker passava mais um corte e terminava em 52º.
Rocha começou a volta final empatado em primeiro lugar com dois americanos, incluindo Austin Smotherman, de 23 anos, que fez a melhor volta do dia para somar 262 (66-65-66-65) tacadas, 18 abaixo, e vencer por quatro de vantagem. Rocha se manteve na disputa pelo título até a segunda metade do campo, quando perdeu três tacadas para terminar em quinto, com 268 (67-65-65-71), 12 abaixo do par. O americano Colin Featherstone, que liderava desde o primeiro dia, terminou em terceiro, com 267 (64-66-67-70). Rocha, Smotherman e Featherstone jogaram juntos no pelotão.
Tóquio 2020 – Para Rocha, que tem um cartão condicional do Web.com Tour com baixa prioridade de inscrição e não jogava torneios do OWGR havia mais de sete meses, voltar a pontuar foi um consolo pelo título que deixou escapar. Ele ganhou 24 posições no OWGR para ficar no 1028º lugar como segundo melhor brasileiro da lista, atrás apenas de Adilson da Silva, que vem em 365º lugar. O OWGR vai ser usado para definir quem participará dos Jogos de Tóquio de 2020, com limite de dois jogadores por país. Rocha também entrou direto no 13º lugar do ranking do PGA Tour LA, que dará cinco cartões para o Web.com Tour no final da temporada.
Rocha se prepara agora para disputar os dois próximos torneios do PGA Tour LA, ambos na Argentina, nas segunda e terceira semanas de abril: o 87º Aberto do Centro, no Córdoba GC, e o Molino Championship, no Cañuelas GC. Depois disso, Alexandre Rocha vem ao Brasil, de 15 de maio a 10 de junho, para dar aulas de golfe particulares na AGRC, e clínicas de imersão em diversos clubes interessados (clique aqui – https://goo.gl/gaHe6Q– para ver os detalhes e saber como você também pode participar).
Brasileiros – Rodrigo Lee e Rocha haviam feito os dois melhores resultados de sábado – 63 e 65 tacadas, respectivamente – mas não conseguiram repetir o desempenho do domingo. Com esse resultado, Rodrigo havia subido para o nono lugar, com boas chances de terminar entre os seis primeiros e pontuar para o ranking mundial de golfe pela primeira vez na carreira, mas, no domingo, perdeu três tacadas do buraco 5 ao 7, esse com duplo bogey, e não mais se recuperou. Empatou em 21º com 273 (71-67-63-72) tacadas, sete abaixo.
Becker, que esteve perto do topo do placar nas duas primeiras rodadas e passou o corte em 14º, não jogou bem no final de semana, terminando em 52º lugar, com 279 (68-66-72-73), uma abaixo. Ele tinha sido o único brasileiro do torneio de abertura da temporada, na Guatemala, onde terminou em 28º e agora passou seu segundo corte seguido par ficar entre os Top 50 do ranking do PGA Tour LA.
Destaques- Outros latino-americanos foram destaque em Tijuana: o mexicano Juan Pablo Hernandez, que jogou três abaixo no domingo, o dia mais difícil para todos, para ainda ser vice-campeão, com 266 (67-66-66-67), 14 abaixo; o colombiano Marcelo Rozo, que fez o terceiro melhor resultado da rodada final e terminou em sétimo, com 269 (68-66-69-66), 11 abaixo, e o mexicano Álvaro Ortiz, o melhor amador do torneio, em 21º, com 273 (68-70-68-67), sete abaixo. O americano Ben Polland, campeão na Guatemala, ficou em 32º, com cinco abaixo, e permanece primeiro do ranking do circuito.
