Foto: Zeca Resendes/CBG
Foi emocionante a final do golfe masculino no Rio 2016 no Campo Olímpico de Golfe, o Reserva de Marapendi Golf Course, no Rio de Janeiro, neste domingo, dia 14 de agosto, com o britânico Justin Rose conquistando a primeira medalha de ouro no golfe em 112 anos e escrevendo seu nome na história do esporte. Com um público nunca visto
A disputa foi decidida no buraco 18, par 5 de 571 jardas, e na terceira tacada para o green, pois os dois chegaram empatados. Rose acertou e deixou a bola próxima da bandeira e o sueco Henrik Stenson errou e ficou longe do buraco. Rose fez birdie e terminou com 268 tacadas (67/69/65/67) e Stenson errou e fez bogey, terminando com 270 tacadas (66/68/68/68).
O sueco Henrik Stenson, que lutou pelo título até o último buraco, foi prata, terminando com 271 tacadas (69/70/69/63). O americano Matt Kuchar igualou o recorde do campo na rodada final – 63 tacadas – para conquistar para os EUA a medalha de bronze.
Foto: Zeca Resendes/CBG
“Senti uma energia mais forte, com o público te levando para a frente a cada tacada”, disse o campeão Rose. “Meu Deus. Foi melhor do que qualquer coisa que já ganhei. Foi o melhor torneio que já joguei. Pareceu uma mistura entre um torneio de golfe e um carnaval. Foi único, inacreditável.”, disse o medalhista de ouro. “Foi um sonho que se tornou realidade. Pensarei no Rio por um tempo muito, muito longo. É louco, é muito bom!”, completou.
Na primeira rodada, Justin havia feito um hole in one no buraco 4, de 191 jardas, deixando sua marca histórica no belo campo do Rio de Janeiro.
Levou 112 anos para o golfe para encontrar um novo campeão olímpico, mas foi bem vale a pena esperar. Justin Rose da Grã-Bretanha seguiu os passos do longo partiu George Lyon do Canadá, quando ele subiu ao pódio para recolher a medalha de ouro olímpica no Rio de Janeiro.
Em um último dia ensolarado, em frente de uma multidão de 12.000 pessoas, Rose acrescentou a coroa olímpica para o seu 2013 título do US Open, após uma batalha prolongada e emocionante na reta final com o sueco Henrik Stenson.
Foto: IGF
No final, as arquibancadas embalado que transformou a arena 18 em um anfiteatro esportivo barulhento, observou fascinado como Rose levantou-se e para baixo do lado do verde para o passarinho que selou um desempenho medalha de ouro digna.
Depois de conquistar a medalha de ouro, Rose deu um soco no ar na celebração e caiu nos braços de sua esposa, Kate, antes de saborear a cerimônia de medalhas como o campeão de golfe olímpico.
Mas, para os brasileiros, foi um prazer ver o gaúcho Adilson da Silva jogar no Rio de Janeiro e ele foi muito aplaudido quando chegou no tee do 18 neste domingo.
Para os brasileiros a primeira volta do Adilson foi muito emocionante, quando ele, acompanhando e incentivado por centenas de torcedores, mostrou o seu talento ao jogar cinco tacadas abaixo , com quatro birdies consecutivos, do buraco 6 ao 9, antes de ser tomado pela emoção, devolver três tacadas para o campo e ainda assim jogar 69, sua melhor volta daquela que passou a ser a semana mais importante de sua vida profissional.
Adilson, que classificou-se em 51º lugar entre os 60 golfistas olímpicos, terminou empatado em 39º lugar, longe da ponta, mas isso não importava para ninguém. O gaúcho de 44 anos, que garantiu a única vaga olímpica do golfe masculino do Brasil com uma maratona de jogos que durou dois anos, jogando em quatro continentes, e graças ao apoio incondicional de seus patrocinadores brasileiros, foi recebido como herói por uma arquibancada.
