As jovens golfistas amadoras Clara Teixeira e Nathalie Silva jogaram neste final de semana no berço do golfe, no tradicional New and Old Courses at St Andrews Links, na Escócia, o The St Rule Trophy.
A carioca Clara Teixeira foi a melhor entre as duas brasileiras, terminando os três dias de torneio com 240 tacadas (+ 13) e a paulista Nathalie Silva com 256 tacadas (+ 29). A campeã foi a inglesa Ailsa Summers com 211 tacadas (-16).
Por equipes, as brasileiras ficaram em sétimo lugar e garotas da Bélgica foram as campeãs.
Desde a sua criação em 1984, o Troféu St Rule teve a participação das principais golfistas amadoras do mundo, muitas das quais tiveram muito sucesso depois no golfe feminino profissional, como Annika Sorenstam, Catriona Matthew e, mais recentemente, Melissa Reid.
Este é o segundo torneio consecutivo que as jovens brasileiras disputaram a convite da Confederação Brasileira de Golfe (CBG) para ganharem experiência internacional. Clara Teixeira e Nathalie Silva disputaram em maio o Irish Womens Open Stroke Play Championship realizado no Castle Golf Club, Rathfarnham, em Dublin, na Irlanda.
A participação da paulista Nathalie Silva e a carioca Clara Teixeira é uma iniciativa inédita da CBG com o objetivo de fortalecer e desenvolver o golfe de alto rendimento. A Confederação Brasileira de Golfe (CBG) está enviando alguns dos principais amadores brasileiros para a disputa de importantes torneios internacionais de grande relevância no esporte.
“É um trabalho conjunto de entidades, da CBG, COB e Ministério do Esporte, pelo desenvolvimento do golfe de alto rendimento. Só assim vamos alcançar os objetivos”, afirma Paulo Cezar Pacheco, presidente da Confederação Brasileira de Golfe (CBG).
“Os jogadores vão se integrar aos principais golfistas do mundo, ganhando experiência internacional e buscando elevar a pontuação no ranking mundial amador”, diz o profissional Nico Barcellos, gerente técnico da Confederação Brasileira de Golfe.
“Essa experiência para os jogadores amadores fará toda a diferença para carreira deles e também servirá de exemplo aos mais jovens”, enfatiza Norton Fernandes, vice-presidente técnico da CBG.
O National Coach do Brasil, Shaun Case, comenta essas participações em torneios internacionais: “esta iniciativa está ajudando muito os nossos amadores a pegarem ritmo de jogo competitivo. É uma boa preparação para a profissionalização”.
Os atletas brasileiros contam nestes torneios internacionais com o apoio do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), através da Lei Agnelo/Piva, do Ministério do Esporte e da Confederação Brasileira de Golfe (CBG).