Lucas Lee
Foto: Zeca Resendes/CBG
O golfista paulista Lucas Lee terminou neste domingo a disputa do Utah Championship, nos EUA, empatado em 8º lugar. Os US$ 18,8 mil em prêmios que ganhou o levaram da 23ª para a 19ª colocação do Web.com Tour, o circuito de acesso ao PGA Tour – os 25 melhores da temporada ganham vaga na elite do golfe mundial. Lee também ficou mais próximo de uma vaga para o retorno do golfe às Olimpíadas, na Rio 2016.
Lee somou 275 tacadas (-13 em relação ao par) em Utah, com parciais de 72/67/72/64. Sua volta de 64 tacadas (-8) foi a melhor da rodada final. O campeão foi o americano Patton Kizzire, com 269 tacadas, que derrotou o coreano Sung Kang no playoff.
O paulista está praticamente garantido na próxima temporada do PGA Tour. Ele soma até o momento pouco mais de US$ 155 mil em prêmios e está na 19ª colocação no Money List. No ano passado, o 25º colocado somou US$ 146 mil; no ano anterior, quem totalizou até US$ 140 mil ganhou vaga no PGA Tour. Se isso se confirmar oficialmente, Lucas Lee se tornará o terceiro brasileiro da história a chegar na elite do golfe mundial – o primeiro foi o carioca Jaime Gonzalez, na década de 80, e o segundo foi o paulista Alexandre Rocha, em 2011 e 2012.
Victoria Lovelady
Os excelentes resultados de Lucas Lee também o colocaram na liderança por uma vaga olímpica. Em 291º, ele se firmou como o melhor brasileiro no ranking mundial. O segundo melhor é o gaúcho Adilson da Silva, em 333º. Se os Jogos fossem hoje, ambos estariam classificados por mérito próprio, sem precisar utilizar a vaga destinada ao país-sede.
Ainda há quatro campeonatos no calendário regular do Web.com Tour. Depois serão disputados outros quatro torneios – os Finals – com US$ 1 milhão em prêmios cada. Lee já tem vaga garantida nesses eventos, que darão outras 25 vagas para a elite do golfe.
Feminino – A golfista paulista Victoria Lovelady empatou neste domingo na 11ª colocação do Hamburg Open, etapa do LET Access Series, o circuito de acesso ao Ladies European Tour, disputada na Alemanha. O resultado lhe rendeu mais pontos no ranking mundial feminino, onde é a brasileira melhor posicionada, em 605º lugar (subiu 24 posições). Se os Jogos fossem hoje, ela seria a representante brasileira pois usaria a vaga garantida ao país-sede.
