O Santa Mônica Clube de Campo, na cidade de Colombo, região metropolitana de Curitiba, no Paraná, inaugura os seus novos buracos, ficando agora com 18 buracos e um campo longo, com quase 7 mil jardas, neste sábado, dia 4 de março.
Para celebrar este marco será realizado a partir das 8 horas o Torneio Festivo (Trincas Scramble), que envolverá cerca de 90 golfistas, e às 14 horas, acontece a cerimônia oficial da inauguração, na Sede do Golfe.
O redesenho do campo de golfe contempla uma área de 30 alqueires foi elaborado por François Cazabon, que é golfista e árbitro internacional da Profissional Golfers Association – PGA, com participação nos Jogos Olímpicos do Rio 2016, e é associado do Santa Mônica Clube de Campo.
Segundo ele, o maior desafio foi mudar o sentido do campo e ver se tinha área para se realizar este trabalho, segundo as regras existentes. “Foram muitas horas de estudo, de Google Earth, para conseguirmos mudar o projeto”, destaca.
O golfe está entre os esportes mais praticados no Santa Mônica, modalidade está em desenvolvimento no Clube há mais de 20 anos. Foram muitas etapas para chegar à conclusão dos 18 buracos. O campo foi inaugurado 1996.
A gestão atual, presidida por Aniceto Zanuzzo, há cinco anos, pegou o Campo de Golfe com 10 buracos e concentrou as atenções para que o projeto saísse do papel. De acordo com o presidente, a conclusão dos 18 buracos só é uma realidade hoje, porque o Clube fez uma permuta histórica em 1988, na Gestão do Presidente Omar Rachid Fatuch, com a União, de 51 alqueires, área onde se localiza o campo de golfe. “Sem essa área, não teríamos local para construir uma obra deste porte. Desde o Fatuch, cada gestão sucessiva, deu sua contribuição para que o esporte se desenvolvesse. Estamos muito felizes em entregar mais esta obra aos associados e aos golfistas de todo o Paraná. Disponibilizaremos um campo oficial para a prática do golfe com 18 buracos e acesso asfaltado, com excelentes condições para sediar grandes competições, pois atende todos os requisitos da Confederação Brasileira de Golfe”, revela.
Novo Layout
O projeto inicial do campo foi redesenhado em 2010, na gestão do Diretor de Golfe Arnaldo da Costa, um trabalho realizado em equipe com a dupla François Cazabon e Julio Azevedo, profissional de Golfe que trabalha no clube, que depois de muitas horas de estudos e caminhadas no local, deixaram o projeto mais enxuto, tornando o campo mais suave, com um melhor aproveitamento do relevo local, com menos descidas e subidas.
O campo de Golfe moniquense é o mais longo do Estado e promete com os devidos acabamentos ser um dos os melhores do Paraná. “Aproveitamos os nove buracos existentes (o lado nobre que nós chamamos) e também os desníveis do terreno. Especialmente os greens que é a parte mais cara e que já estavam prontos. Tínhamos plantas chaves que não poderíamos mexer e redesenhamos o que foi possível”, completa Julio.
De acordo com François, um fato interessante é que os buracos 1, 9 e 18 estão bem próximos da Sede do Golfe, permitindo que o golfista inicie e termine o seu jogo na frente dela. A beleza visual encanta os praticantes, que ao jogar passam por diversos locais que enchem os olhos, lagos, árvores e vista panorâmica da cidade.
Visibilidade no Esporte
Segundo o Presidente da Confederação Brasileira de Golfe, Euclides Gusi, construir um campo de golfe de 18 buracos é de extrema importância para o desenvolvimento do esporte no Brasil. “Este é um grande passo do Santa Mônica. As vantagens são imensas, com 18 buracos, o campo comporta muito mais jogadores simultaneamente. Os golfistas ganham mais nove desafios diferentes. Com esse padrão de campo, o Clube poderá sediar torneios com um maior número de competidores. O golfe brasileiro, apesar de ter mais de 100 anos, ainda é um bebê. Temos um potencial imenso para crescimento. A entrada do esporte nas Olimpíadas deu muita visibilidade, mas ainda há muito a se fazer. Certamente, iniciativas como a do Santa Mônica só ajudarão a desenvolver este esporte”, afirma.