Depois de 112 anos de ausência, o golfe voltará aos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro em 2016.
É justamente o golfe, entretanto, que causa mais polêmica e com muitas matérias negativas na mídia.
A reclamação é devido a construção do campo na área da Reserva de Marapendi, na Barra da Tijuca, uma Área de Proteção Ambiental. Pequenas, mas ruidosas, manifestações acontecem contra a obra, que tem investimento particular.
Eduardo Paes, prefeito do Rio, enfrenta uma investigação judicial por possível tráfico de influências. O assunto alcançou tal dimensão que Paes afirmou na última semana de fevereiro “odiar” o fato de ter de construir as instalações. “Nunca o teria feito, nunca”, disse ao jornal Globo.
Thomas Bach, presidente do Comitê Olímpico Internacional, reagiu com ironia: “Me surpreende um pouco, porque realmente pressionou para que fosse construído”. Bach acrescentou que o campo não utilizará reservas de água potável e que não custará um centavo ao erário público.
Para quem ama o golfe e quer ver o esporte crescer no país é muito triste.
Mas o mais triste é chegar a conclusão que a maior falta de sorte para o golfe mundial é a volta do golfe aos jogos olímpicos acontecer exatamente no Brasil.