Olá Golfistas,
Foto: divulgação
Nos últimos torneios que tenho arbitrado, estou dando especial atenção ao tempo de jogo. Tenho pedido aos jogadores para ficarem atentos com o “pace of play” e sempre elogio os que se preocupam com isso.
Desde o ano passado já dei diversas advertências e tem funcionado. Nunca foi necessário punir com penalidades, mas já passou perto. Notamos uma pequena diminuição do tempo dos torneios, mas ainda não está sendo suficiente.
Os árbitros, em sintonia com a R&A, estão em franca campanha para resgatar o prazer do jogo de golfe pelo mundo, com partidas mais rápidas e de igual qualidade.
A adoção de “ready golf” em alguns campos nos USA chegou a atingir a incrível marca de 25% de diminuição do tempo de jogo, sem comprometer os scores atingidos, ou seja, jogar mais rápido não implica em jogar pior.
Vejam algumas notas que poderiam constar na recomendação de Ready Golf, e que poderiam ser aplicadas nos torneios internos dos clubes, até que sejam oficializados pela FPG após a Reunião do Conselho Arbitral:
- Efetuar sua tacada tão logo seja seguro;
- Bater sua bola caso seu parceiro tenha uma tacada difícil e está analisando as opções;
- Jogadores que batem mais curto devem bater do tee antes do jogador que bate mais longe, se este tiver que esperar para bater;
- Bater do tee quem estiver pronto primeiro;
- Bater a bola antes de procurar a bola do parceiro;
- Executar o putting, mesmo se estiver mais perto do buraco, se o seu parceiro não estiver pronto;
- Executar o putting mesmo se seu stance estiver próximo da linha de putting do parceiro;
- Bater a bola se o parceiro estiver rastelando a banca;
- Se a bola do parceiro passar o green, bata a sua bola enquanto ele se dirige para a bola.
- Após a tacada, caminhe rapidamente e direto para a sua bola.
- Analise a distância, escolha o taco, calce sua luva enquanto o seu parceiro executa a tacada.
Até a próxima,
J. Nabuco
